domingo, 9 de dezembro de 2007

Adeus, Bogotá!

Guardamos nossas malas no bagageiro do hotel. Nossa intenção é ir ao aeroporto às 16 horas e deixar nosso nome numa lista de espera da VARIG para anteciparmos em um dia nosso regresso.

Fomos direto ao centro histórico, para rever a praça Bolivar e conhecer outros pontos ainda não visitados. A chuva não deu trégua e entramos num Museu, instalado numa das primeiras casas construídas em Bogotá, para conhecermos um pouco da história de Antônio Nariño, um herói nacional, que foi preso e exilado por lutar pela libertação da Colômbia sob o domínio espanhol naquela época.

A chuva cessou e fomos até a catedral na praça, para obter um melhor ângulo para uma foto. Fui premiada por uma revoada de pombos, que também contribuíram para sujar mais um pouco meu agasalho, que já pedia para que eu o deixasse sossegado para uma boa lavada! Dizem que é sorte, então, vamos registrar em alto e bom som: merda!

Voltamos ao Museu Botero, que fica numa rua perpendicular à praça. Foi ótimo rever as obras e aproveitar que estava quase vazio para filmarmos. É sempre uma emoção ver as pinturas e esculturas de grandes gênios da arte!

Caminhamos por várias ruas do centro histórico. Aquela região é repleta de escolas e universidades. Numa pracinha, encontramos um grupo de teatro, que dançava um ritmo que lembrou-nos um pouco a dança do cacuriá, do Maranhão, inclusive ao final, pessoas são convidadas para dançarem com os bailarinos. Paramos para um almoço num restaurante mexicano. Esse último dia em Bogotá foi maravilhoso pois fomos agraciados por essas manifestações culturais, numa forma divertida de divulgar a arte.

Fomos surpreendidos por uma passeata na 7ª avenida. Centenas de jovens e crianças, desfilavam, vestidos com fantasias, pernas de pau, e tocando alguns instrumentos de percursão. Manifestavam de uma forma alegre e contagiante em prol da alegria e da fraternidade.

É interessante o trabalho das escolas em conscientizar os jovens sobre os valores da pátria, da escola, da educação e em valorizar sua cultura. Acredito que falta isso ao Brasil, essa demonstração de que todos fazem parte da nação, que as mudanças são realizadas por nós, e que o país precisa do comprometimento de todos para melhorar suas deficiências. É admirável o trabalho que é realizado pelas escolas na Colômbia!

Hora de ir para o aeroporto! Caminhamos rapidamente até o hotel e pegamos nossas malas. Conseguimos antecipar nosso vôo! Pagamos uma penalidade pela alteração de data no valor de US$ 50,00 para os dois. Melhor que gastar mais US$ 200,00 por mais um dia. Encontramos Roberto e Edna que também embarcam nesse vôo. Eles chegaram da Costa Rica e anteriomente foram ao Panamá. Tomamos um café para nos atualizarmos sobre as viagens e aguardar nosso vôo às 21 horas.

Chegamos em Manaus à meia noite e às 7 horas da manhã em São Paulo - Guarulhos ( + 3 horas de fuso horário - horário de verão). Sábado não tem vôo de manhã para Brasília, informação não fornecida anteriormente. Só embarcamos às 17 hs, em Congonhas. Ainda zonzos, pegamos um táxi para almoçar no shopping Iguatemi, que fica à 15 minutos do aeroporto. O taxista quis ficar "por engano" com nossa nota de 100 reais e ainda enrolou-nos no preço da corrida. Viajamos 25 dias sem nos preocuparmos com isso. Tanto na Colômbia quanto nos Equador, nos devolvem até os centavos. Dá um desânimo danado sermos garfados no primeiro táxi em São Paulo.

Chegamos em Brasília e vamos matar a saudade dos filhos! É sempre agradável voltar para casa, para o nosso canto. Agora é o momento de processar melhor cada instante da viagem, com a cabeça cheia de idéias e muita história prá contar!
Até a próxima viagem!


De volta a Bogotá

Adoramos Quito e seus arredores! Vamos levar saudades dessa cidade e do seu povo hospitaleiro. Aprendemos muito a cada viagem vivenciando culturas tão diferentes e tão próximas ao Brasil. Vamos lembrar sempre desse patrimônio histórico e de suas tradições.

Nossa última noite, já estamos na expectativa de retornar para casa, com uma pausa em Bogotá. Acordamos várias vezes durante a madrugada, com receio de não ouvirmos o despertador marcado para as 4 horas. Fomos às 5 horas da manhã para o aeroporto e descobrimos que o vôo estava atrasado por causa do tempo chuvoso. Pagamos uma taxa extra de US$ 82,00 para deixar o país. O vôo só saiu as 9:30 hs e chegamos em Bogotá às 11:00 hs.

Ficamos no Hotel "El Parque", bem próximo ao Flat que alugamos anteriormente. É um hotel da década de 60, considerado monumento histórico. Fica na Calle 24, n? 4 a 79. Diária de $ 147 mil pesos, com café da manhã. Tem uma vista muito linda do parque e dos prédios dos bancos e grandes escritórios ao lado do parque. Depois de uma coxilada para descansar, fomos almoçar nas proximidades, num self service bem fraco. Com a fome que estávamos não dava para circular muito....

A Sétima avenida, onde almoçamos, lembra os grandes centros das cidades. Muita gente circulando, bares e restaurantes e lojas mais populares. Muita "muvuca" e caminhar por lá com câmaras fotográficas e filmadoras é considerado arriscado, pois fomos alertados sobre batedores de carteiras e oportunistas que ficam à espera de um turista mais desatento. O interessante dessa avenida é que nos finais de semana ela é transformada numa área de lazer e é utilizada por corredores, ciclistas, e pessoas de todas as idades para fazerem caminhadas.

Fomos para a Zona Rosa ou "T", conhecer mais um pouco daquela região, onde ficam os grandes shoppings e as lojas de griffes. Os Shoppings "El Retiro", "El Atlantic" e "Andino" têm lojas maravilhosas, com muitas griffes européias e uma decoração requintada. Descobrimos onde os ricos de Bogotá gastam seus dinheiros! Depois de uma bela caminhada, passamos num cyber café para dar notícias e ler os e-mails. Voltamos cedo para o hotel para descansarmos e repor o sono atrasado.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Quito - último dia

Último dia em Quito. Ao mesmo tempo em que estamos com saudades de casa e lembrando com freqüência das pendências que nos aguardam, estamos pesarosos pois nossa viagem está chegando ao fim. Amanhã, dia 1° de novembro, vamos para Bogotá e nossa passagem para o Brasil foi marcada para o dia 03. Tentaremos mudar para o dia 02, pois já curtimos Bogotá e mais um dia lá não fará muita diferença até porque o tempo continua nublado e com pancadas de chuva, e queremos sol, calor e ver nosso filhos!

Fomos ao mercado “El Mariscal” para comprar os brincos e pingentes em prata, pedras e abalone. São peças bem elaboradas e o preço muito bom comparado aos nossos. Também aproveitei para tirar umas fotos das peças de cerâmica e de alguns vendedores que também são descendentes de índios e usam as roupas tradicionais, na tentativa de recuperar algumas fotos perdidas.

Esse período é de muita chuva por lá. Achamos melhor passear pelo shopping, fazer um lanche e passar algumas horas na livraria. Os shoppings são todos parecidos em todos os países, com algumas griffes e franquias internacionais, e um padrão de arquitetura. Em geral, a moda é muito conservadora. Como a maioria dos equatorianos tem estatura baixa, comprar um tênis n° 44 para o Filipe, sem a menor chance por lá!

Às 10 da noite, estávamos descansando e sem vontade de sair por causa da garoa fina, quando ouvimos música e olhamos pela janela. A calçada da Avenida Amazonas estava repleta de adultos e crianças circulando, ambulantes vendendo máscaras e todos se divertindo. Hoje é dia das Bruxas! Desde Bogotá percebemos que as lojas, bares e restaurantes decoram seus ambientes com aranhas e teias, abóboras e muitas bruxas! Só não contávamos que à noite o pessoal fosse para a rua, vestido com máscaras, usando capas ou fantasias como se fosse carnaval! Aproveitamos para usar nossas capas de chuva e fomos caminhando até a Praça Fosh. Pelo caminho, uma aglomeração. Na porta de um salão de beleza, uma Drag Quenn dançava e se insinuava para a garotada, que foi a loucura! Rimos muito da cena! A chuva fina foi ignorada e nos divertimos tanto quanto os equatorianos. Foi um excelente fecho para nossa viagem pelo Equador!

Voltamos tarde para o hotel e iniciamos a parte chata de arrumar as malas e deixar tudo separado para nossa saída do hotel. Vamos acordar às 4 horas da manhã, pois o vôo está marcado para as 06:30 horas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Baños - II













Acordamos muito cedo pois nosso quarto fica voltado para a esquina da praça e os taxistas de plantão ficam conversando a noite toda com o guarda do Banco. Às 7 hs. da manhã fomos despertados por uma banda em frente a nossa janela, tocando em homenagem a Virgem, a Nossa Senhora de Baños. Construíram uma capela para ela no topo de uma montanha, em frente ao vulcão, onde fazem romaria subindo centenas de degraus. Há manifestações religiosas pela cidade todos os dias de outubro. Os habitantes de Baños acreditam que a Virgem é milagrosa e que os protegem dos tremores de terra e do vulcão Tugurahua. Nem com o aviso para evacuarem a cidade, em 2001 e 2006, grande parte não arredou o pé. Não sei se são corajosos, malucos ou pessoas de muita fé!

Falando em construções, da cidade se pode ver, no topo de uma montanha, o SPA Luna Rutun, com várias piscinas de água quente das fontes termais. Oferecem pacotes com diversos tipos de massagem, passeios ecológicos, além da vista espetacular dos chalés. O preço também é inesquecível, mas acredito que deve valer a pena, nem que seja por uma noite!

O dia claro com sol foi ficando nublado, e com nuvens de chuva. O tour que tínhamos pensado em fazer passeando por cachoeiras e trilhas ecológicas foi dispensado, o taxista nos propôs um preço muito caro para fazer o roteiro, além disso, o tempo não estava propício para tal.

Decidimos caminhar no entorno. Ótima decisão! Caminhamos no sentido da rota ecológica, depois da ponte S. Francisco, e descobrimos um mirante improvisado num sítio que dá uma visão completa da cidade que está encrustada na base do vulcão, num platô acima do cânion, cortada por um rio que alimentado por várias quedas dágua. Que vista! Pena que não conseguimos ver a cratera do vulcão, por causa das nuvens.


Caminhamos contornando a cidade e aproveitamos para experimentar algumas frutas e sucos daquela região. Adorei o suco de tomate del arbol, que eu saiba, não é uma fruta cultivada no Brasil. Outra fruta que me apaixonei desde a Colômbia foi o guanábano, cujo sabor lembra a graviola, inclusive a fruta é muito parecida. As amoras são enormes, por sinal, todas as frutas são enormes. O mamão é do tamanho de uma jaca! Nem se fossem frutas de Itu! Comemos também o maracujá doce, que lá é chamado de Naranjina. Que delícia! Vendem também garapa, cana cortada em gomos, rapadura que é chamada de doce de cana, e muita goiabada!

Decidimos voltar para Quito no ônibus das 14 horas, já sabendo da maratona que tínhamos que enfrentar. Nós nos desacostumamos de ônibus que param a todo momento, acredito que só ônibus intermunicipais, no interior do Brasil ainda são assim. Incomoda-nos ver senhoras, crianças, idosos, subindo e descendo do ônibus ainda em movimento. O motorista não aguarda as pessoas se acomodarem, principalmente se forem os nativos. Mas eles entram e saem sorrindo, pois não reclamam do único meio de transporte barato que a população mais simples dispõe.

No retorno pela avenida dos vulcões, conseguimos ver o "Elliniza" , com o topo coberto de neve, e "El Corazón". Aquela região merece alguns dias para ser conhecida. São vários vulcões, vários vilarejos, lugares com muitas trilhas, rios encachoeirados e a floresta amazônica. Para quem gosta de esporte radical, oferecem rafti, canoagem, jump, além de trakking, cavalgadas, bicicleta, e muita caminhada!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Baños de Água Santa

Separamos em uma mochila roupas e calçados para um dia e fechamos nossas malas para que fossem guardadas no bagageiro do Hotel. Nosso destino é Baños de Água Santa, um pequeno balneário que fica aproximadamente 180 km de Quito. Um táxi nos deixou no terminal terrestre (rodoviária), para embarcarmos às 10:30 hs. São várias pequenas empresas de transporte, que disputam os passageiros no grito. São ônibus convencionais e sem ar condicionado. O terminal é confuso, sem programação visual e com poucas indicações.

Perguntamos se tinha linha direta para Baños e uma atendente do balcão confirmou que sim. Agitada, pediu que um rapaz nos levasse até o ônibus, tudo numa correria danada. Ficamos aguardando n acalçada até que o ônibus surgiu na pista, entramos e nos acomodamos rapidamente pois os motoristas arrancam, sem muita cerimônia. Mal saímos do terminal, o ônibus estacionou e nos pediram que mudássemos para um outro. Como não adianta tentar entender, fizemos a transferência, sem contestar...

O ônibus foi parando de vila em vila, em pontos improvisados. É a hora de vários vendedores ambulantes adentrarem, oferecendo água, refrigerantes, doces, sorvetes já servidos na casquinha, até churrasquinho saindo fumaça no espeto! Uma muvuca total! Se não bastasse, em outra parada entrou um senhor com um violão, esposa e um garoto de uns 10 anos vendendo seu CD, enquanto cantavam suas canções românticas! Tem que ter espírito de aventura e relaxar!

A paisagem é linda! A estrada fica num vale que é ladeado por vários vulcões avistados ao longe, por isso é chamada de avenida dos vulcões. "El corazon" é lindo! Pequenos sítios são bem cultivados. Os lugarejos são pobres e ainda falta uma consciência ecológica e estrutura de recolhimento de lixo pois há muito entulho às margens das vilas. As construções são rústicas e bem simples.

Nas proximidades de Baños, os vales são ainda mais bonitos. A estrada fica entre montanhas e nos surpreeendemos quando avistamos, já bem próximo, o vulcão Tungurahua. Só essa imagem já valeu a viagem a Baños! Da sua cratera saem gases e vapores. Esse vulcão está ativo desde 2001, quando entrou em erupção. Tem uma altura de 5023 metros e fica no parque nacional Sangay, nome de outro vulcão. Pena que com várias curvas e o ônibus em velocidade não dá para fotografar a paisagem como gostaríamos.

Chegamos às 14:30 hs, doidos de fome, pois foram quatro horas nessa maratona. Paramos no primeiro restaurante que encontramos para depois procurarmos hotel. Apesar de ser bem pequena, a cidade é cheia de hoteis (são mais de 130) e SPAs, bares cafés e restaurantes. Decidimos ficar no Hotel Santa Maria, na esquina da praça principal, em frente à prefeitura e em cima de uma agência do Banco El Pacífico. Como chegamos numa segunda-feira, a cidade estava relativamente vazia e os preços dos hotéis reduzidos em até 50%. São bem baratos, o nosso foi apenas US$ 7,00 por pessoa. Cama confortável, o banheiro razoável, com uma ducha meio fraca, mas por esse preço não dá para exigir uma jacuzzi.

Caminhamos até a Cascata da Virgem. São várias fontes na cidade com águas sulfurosas e termais, que vão desde 18 ° C até 55°C de temperatura. Todas elas surgem das entranhas e do degelo do vulcão Tungurahua. As principais são as Termas de la Virgen, Termas de El Salado, Balneário de Santa Ana, Balneario Las Peñas o Modernas, Santa Clara o El Cangrejo.

Fomos no sentido oposto, até a ponte de São Francisco. Inaugurada recentemente, é a via para evacuação, no caso do vulcão entrar em erupção, fato que ocorreu em julho do ano passado. A ponte conecta a cidade a uma região de montanhas. Baños fica num platô na base do vulcão e acima de um cãnion por onde passa um rio e as corredeiras na época do degelo. Estávamos programando fazer um tour que nos levaria até um ponto para se avistar o vulcão soltando faíscas incandescentes. Mas a noite ficou nublada e fria, sem chance para visualizá-lo. Melhor descansarmos para fazer os outros passeios de manhã.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Passeio por Quito



















Fomos ao Mercado de Artesanato "El Mariscal", a duas quadras do Hotel Windsor. Além de peças similares às da feira de Otavalo, tem uma variedade em cerâmicas belíssimas em preto e branco, jóias em prata e pedras, pinturas primitivas, tapeçarias e camisetas com desenhos rupestres. Os famosos chapéus Panamá são fabricados no Equador. Os preços também são muito bons, principalmente se comparados com os das lojas que ficam nas proximidades!

Caminhamos pelas ruas do centro histórico. Em cada esquina, em cada casa um detalhe a ser registrado. A arquitetura colonial é belíssima e a maioria das casas foram restauradas. Fizemos uma visita guiada a um casarão espanhol, que possui todo o mobiliário de época, louças e peças do toucadouro. Na parede pinturas em afresco. Mesmo sendo uma casa muito sofisticada, o forro utilizado no primeiro andar foi feito em bambu naquela época. Quito é uma referência em termos de preservação, além do carinho e o respeito que eles têm pela sua história.

Entramos na Igreja "La Compañia de Jesus" . É de tirar o fôlego! Do lado de fora tem colunas barrocas salomônicas, em mármore, que lembram as colunas retorcidas dentro da basílica de São Pedro no Vaticano. Dentro, a igreja é toda em ouro! Poucas vezes senti um impacto tão grande diante de uma obra, não esperava que tivesse um interior tão rico e deslumbrante! Imperdível!

Caminhamos em direção à praça da independência, passando pela Rua Chile e Rua Venezuela. Nessa região, são dezenas de igrejas, monastérios, museus, centros culturais e monumentos de interesse turístico. Há muitas manifestações culturais pelas ruas e praças. Para quem curte arquitetura, história e arte, uma semana é pouco para se ficar em Quito! Pena que o tempo que reservamos para lá foi pouco e tivemos que priorizar o que ver.Paramos num centro comercial, também uma construção colonial com uma praça interna onde os bares, restaurantes e cafés Almoçamos num lugar agradável, ao ar livre. Uma pausa para os pés e organizarmos nosso roteiro. O Centro de informação turística fica na praça. É também uma livraria, vende artesanato bem elaborado e tem acesso à internet.

Decidimos aproveitar a oportunidade para baixar as fotos da câmera, pois já estava com a memória quase cheia. Não percebemos que o senhor que nos atendeu baixou apenas as fotos que foram tiradas automaticamente e as fotos mais elaboradas, utilizando-se a memória raw, não foram lidas pelo sistema. Como conferi as fotos levando em consideração as primeiras e as últimas registradas, limpamos a memória da câmera e perdemos mais de 150 fotos! As melhores fotos de Otavalo e do nosso passeio pelo centro histórico ficaram só nas nossas memórias! Chega a doer no peito! Como o que não tem remédio, remediado está, nos restou digerir o fato e ficamos mais alertas com relação a esse processo, para que não ocorra novamente em outras viagens.